Depressão

Cerca de 16% das pessoas no mundo irão sofrer de depressão em algum momento de suas vidas.

Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), a partir desta década 
(2020-2030), a depressão será a doença mais incapacitante do mundo. De fato, a depressão está frequentemente associada a incapacitação funcional (a pessoa não consegue trabalhar direito e apresenta prejuízo na qualidade de sua vida cotidiana, como cuidar de sua casa, conviver saudavelmente com outras pessoas, etc).

Além disso, a depressão também prejudica a saúde física, piorando as doenças clínicas que a pessoa já possui (doenças cardiovasculares, diabetes, enxaqueca, entre outras). Em outras palavras, a depressão pode matar de forma direta (suicídio) ou indireta (piorando a saúde física).

Diante de tanto prejuízo, imagina-se que essa doença seja devidamente diagnosticada e tratada, correto? Errado

Apenas 50% das pessoas com depressão buscam ajuda; dessas, apenas 50% são diagnosticadas; das diagnosticadas, apenas 50% faz tratamento, sendo que apenas metade delas faz o tratamento por completo. Resumindo todas essas porcentagens: de todos os pacientes com depressão, apenas 6,25% concluem tratamento. O porquê disso é algo que envolve vários aspectos, mas dois deles são importantes de mencionar:
1 - Desconhecimento (ignorância) sobre o que é ou não depressão e sobre o tratamento em si (como por exemplo, medo de ficar dependente da medicação). Aqui já esclareço: as medicações antidepressivas não geram dependência, ou seja, não viciam! E nem sempre elas serão indicadas. Cada caso é um caso.
2 - Psicofobia (preconceito com as doenças da mente)

Em meio a tanta notícia ruim, tenho algo bom para falar: 
a depressão tem sim tratamento seguro e eficaz!

É possível ter uma vida funcional, saudável e feliz com o tratamento correto.

Mas antes de começar um tratamento, é necessário que o diagnóstico seja feito corretamente por um especialista (médico psiquiatra). Existem vários tipos de depressão (como por exemplo, depressão unipolar, depressão bipolar, entre outras) e o tratamento muda de um tipo para outro. Inclusive quando se escolhe a medicação sem diagnosticar o tipo correto de depressão, o quadro costuma piorar muito com o tratamento errado. Portanto, mais uma vez, sempre realize avaliação com médico especialista (psiquiatra).

Separei alguns sintomas de alerta da depressão

Caso você apresente algum desses que esteja durando duas semanas ou mais, está indicada uma avaliação com um psiquiatra. São eles:
Diminuição do interesse ou prazer 
na realização de atividades
Insônia à noite e/ou sonolência durante o dia
Falta de energia ou fadiga
Dificuldade de concentração
Sentir-se triste ou vazio na maior parte do dia
Perda ou ganho de peso
Agitação ou lentificação do pensamento e do movimento
Sentir-se inútil ou culpado
Pensamentos pessimistas ou de morte
Texto escrito por:
Dr. CésarAntônio Caldart
Médico Psiquiatra
Psicoterapeuta
CRM-PR 42.347 RQE 25.672

Referências bibliográficas:

  1. American Psychiatric Association. Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, Fifth Edition (DSM-V). Arlington, VA: American Psychiatric    Association, 2013.
  2. Managing depression in primary care. BMJ 2005; 330:800
  3. línica Psiquiátrica-HCFMUSP- Euripedes Constantino Miguel, Valentin Gentil, Wagner Farid Gattaz.- Barueri, SP: Manole, 2011.
CRM-PR: 42.347 | RQE: 25.672

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